O estudo de materiais fossilizados, em particular a recuperação de DNA de fósseis, oferece oportunidades significativas para a compreensão da evolução molecular. A análise de sequências de DNA de fósseis, como as do mamute-lanoso, tem proporcionado insights sobre a evolução morfológica e molecular. No entanto, a recuperação de DNA de fósseis mais antigos é desafiadora devido à degradação imediata após a morte e às modificações ocorridas no ambiente deposicional.
A degradação do DNA é influenciada pela rapidez da deposição e desidratação dos tecidos após a morte. Estudos sugerem limites de preservação do DNA em climas temperados e mais frios. A degradação pós-deposição é complexa, mas algumas estratégias de reparo têm mostrado progresso na recuperação de DNA autêntico. A autenticidade das sequências de DNA é crucial, com critérios, como correlação com a preservação de aminoácidos, sendo empregados. Controles rigorosos, incluindo reprodução por outros laboratórios, são essenciais para evitar contaminação.
Ambientes propícios à preservação do DNA são identificados, com condições de baixa temperatura, como permafrost e cavernas, favorecendo a preservação. Sequências de DNA de fósseis em regiões temperadas geralmente originam-se de cavernas. A preservação parece relacionada à inibição da degradação inicial e ao ambiente deposicional de longo prazo, mais do que ao tempo decorrido. Embora desafios persistam, a pesquisa contínua pode fornecer informações valiosas sobre a evolução e a história genética através da análise de materiais fossilizados.
PDF material completo que estudei para fazer o vídeo : https://bit.ly/3Rd51Gs
Slide em PDF (não disponibilizo em pptx): https://bit.ly/3sQ7I7l
Como criar alguma imagens que usei no vídeo: https://bit.ly/3QQuPX
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